Vereadores de Taubaté somaram 269 faltas entre os anos de 2017 e 2020
24 de janeiro de 2021
Os vereadores de Taubaté somaram 269 faltas sem justificativa durante a legislatura passada, entre 2017 e 2020.
Isso representa, em média, quase uma falta não justificada por sessão, já que foram realizadas 284 sessões nesses quatro anos – ou seja, em média, 94,71% das sessões tiveram uma falta.
Proporcionalmente, o ano com mais faltas foi 2018, quando foram registradas 86 ausências em 65 sessões (média de 1,32 falta por sessão). Na sequência aparece 2017, quando também foram 86 faltas, mas em 71 sessões (média de 1,21 ausência por sessão).
Em 2019 foram 62 faltas em 59 sessões (média de 1,05 ausência por sessão). E em 2020 foi o único ano da legislatura em que o número de faltas não justificadas (35) foi menor do que o número de sessões (53), gerando uma média de 0,66 ausência por sessão.
QUEDA.
A queda no número de faltas começou em 2019, quando o jornal passou a publicar um balanço anual das ausências sem justificativa na Câmara de Taubaté. Com a repercussão negativa, os vereadores se viram forçados a aprovar uma lei que passou a prever desconto no salário do parlamentar que faltar.
O desconto é de 5% do salário por falta, o que representa R$ 418,19, do total de R$ 8.363,90 que os parlamentares recebem.
Desde que a lei entrou em vigor, no início de setembro de 2020, apenas uma falta sem justificativa foi registrada entre os vereadores.
Apenas um dos 19 vereadores não teve faltas; Graça foi a ‘campeã de ausências’
Dos 19 vereadores que concluíram a legislatura passada, apenas um não registrou faltas no período: Adauto da Farmácia (Cidadania), que só assumiu o mandato em outubro de 2018.
A campeã de faltas foi a então vereadora Graça (PSD), com 41 ausências não justificadas. A lista ainda tem, na sequência: João Vidal (PSB), com 34; Bilili de Angelis (PSDB), com 27; Nunes Coelho (Republicanos), com 21; Orestes Vanone (Podemos), com 18; Douglas Carbonne (DEM), com 17; Alexandre Villela (PSD) e Digão (PP), com 15 cada; Loreny (Cidadania), com 13; Diego Fonseca (PSDB) e Guará Filho (PSDB), com 12 cada; Boanerge dos Santos (PTB) e Vivi da Rádio (Republicanos), com oito cada; Gorete Toledo (DEM), com 7; Bobi (PSDB) e Dentinho (PSL), com 6 cada; Neneca (PDT), com 5; e Jessé Silva (PL), com 4.