Promessa eleitoral, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Gurilândia deve ser entregue até o fim do ano. A unidade, que atenderá casos de urgência e emergência, deve receber de 301 a 450 pacientes por dia, e, segundo o prefeito Ortiz Junior (PSDB), vai ajudar a desafogar o Pronto-Socorro Municipal.
O prédio, de 1.300 metros quadrados, está em fase de obras, e terá seis médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos gerais, e entre
13 e 20 leitos. As obras estão previstas para finalizar entre os meses de outubro e novembro. Segundo a prefeitura, em seguida vem a fase de instalação de equipamentos e mobiliário, e até dezembro a nova unidade já estará recebendo pacientes.
O aporte do governo federal para a obra foi de R$ 2,6 milhões. Depois do início do atendimento na unidade, o governo federal vai repassar mensalmente R$ 250 mil para o custeio da UPA.
Saúde/ A unidade vai atender pacientes da região do Gurilândia e diminuir a demanda do PSM — que atualmente está em reforma e recebe muitas críticas. Principal unidade de saúde da rede pública, o Pronto -Socorro tem reclamações de falta de médicos, longas filas e atendimento precário. O local recebe cerca de 700 pacientes por dia, e terá sua estrutura revitalizada — um novo prédio será erguido aos fundos. As obras durarão nove meses, e o atendimento não será suspenso.
Histórico/ Durante a eleição de 2012, Ortiz prometeu construir quatro UPAs em Taubaté. No entanto, dois meses após assumir o cargo, a então secretária de Saúde de Taubaté, Aldineia Martins, afirmou que só seria possível construir, no máximo, duas unidades.
A mudança teria ocorrido porque a primeira UPA ‘negociada’ para a cidade, ainda na gestão do ex-prefeito Roberto Peixoto (PEN), é de porte três, que abrange municípios com até 300 mil habitantes. Com população estimada de 299 mil moradores, Taubaté já teria, então, preenchido sua cota. Meses depois, após a demissão de Aldineia do cargo, o prefeito reafirmou a promessa de construir as quatro unidades.
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O vereador Rodrigo Luis Silva (PSDB), o Digão, membro da Comissão de Saúde da Câmara, elogiou a construção da UPA. “A UPA é um grande investimento, e vai ajudar a diminuir a demanda do PSM. Até porque a população daquela região é muito grande, os bairros adjacentes são muito populosos, e agora não precisarão se deslocar para o centro”, disse. “É um benefício muito grande. Acredito que com as outras unidades sendo construídas, futuramente a cidade vai conseguir regionalizar o atendimento e melhorar a saúde.”