Na terça-feira (28), a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo (SEDS) recebeu a vice-prefeita de Nova York para Saúde e Serviços Humanos, Suzanne Miles-Gustave. Com a sua visita ao Brasil para o Fórum São Paulo da Longevidade, ela aproveitou a oportunidade para conhecer as políticas públicas do Governo de São Paulo.
Recebida pela secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, Suzanne participou de uma reunião técnica liderada pelo subsecretário de Políticas Públicas, Angelo Luiz Viana, a chefe de gabinete, Flávia Pierry, e o diretor de Desenvolvimento Social e coordenador do SuperAção SP, Marcelo Ricci.
O encontro abordou iniciativas voltadas para o acolhimento de idosos, a luta contra a fome e a prevenção ao uso de substâncias, além de apresentar o inovador programa de superação da pobreza do estado, o SuperAção SP.
A apresentação incluiu dados positivos de programas semelhantes em outros países, como o Chile, que foram utilizados como referência para desenvolver o SuperAção SP. Os representantes da pasta explicaram que o programa reconhece que cada família possui uma realidade única. Assim, oferece duas trilhas: Proteção Social e Superação da Pobreza, cada uma com suas características particulares.
“A troca de experiências internacionais é crucial para compreendermos como outros países enfrentam a vulnerabilidade social e a pobreza, e para aprimorarmos as políticas públicas que implementamos em São Paulo”, destacou o subsecretário de Políticas Públicas, Angelo Luiz Viana.
Sobre o SuperAção SP
O Programa SuperAção SP é estruturado em duas trilhas de atendimento. A primeira, voltada à Proteção Social, é destinada a famílias que enfrentam barreiras severas de inclusão, como necessidade de cuidados, idade avançada ou baixa escolaridade. A trilha de Superação da Pobreza, por sua vez, atende famílias com um perfil mais ativo no mercado de trabalho.
A primeira fase do programa começou com a adesão de 48 municípios das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba e Baixada Santista, escolhidos com base em critérios como a concentração de pobreza, Produto Interno Bruto (PIB) local e taxa de ocupação.
Com um investimento inicial de R$ 500 milhões para a implementação do programa, além do orçamento de outras políticas estaduais, o SuperAção SP integra 29 políticas públicas de diferentes secretarias, oferecendo um atendimento completo às famílias em situação de vulnerabilidade social.
Na primeira fase, o Estado disponibilizará R$ 110 milhões em cofinanciamento para os municípios que se juntarem ao programa. Esses recursos poderão ser utilizados para criar ou expandir serviços socioassistenciais, como Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), atendimento domiciliar, entre outros.
Além do suporte financeiro, o programa oferece uma rede de apoio técnico e institucional, reforçando a capacidade das prefeituras para combater a pobreza e promover a inclusão produtiva. O SuperAção SP também contribuirá para melhorar a governança, centralizar informações e otimizar a utilização dos recursos municipais.
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