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Sindicato desviava 4,5% do valor repassado para pagar planos de saúde

21 de setembro de 2020


Um levantamento feito pela reportagem aponta que o suposto esquema fraudulento montado no Sindicato dos Servidores de Taubaté desviava cerca de 4,5% dos valores repassados mensalmente pela Prefeitura referentes ao plano de saúde dos funcionários da administração municipal.

A conclusão foi feita com base em apontamentos da investigação do Ministério Público e em dados da Prefeitura que foram obtidos pelo jornal com base na LAI (Lei de Acesso à Informação).

Segundo a Prefeitura, de janeiro de 2016 a outubro de 2019 foram repassados ao sindicato R$ 51,753 milhões para o pagamento dos planos de saúde.

Já a investigação do MP apontou que nesse mesmo período foram desviados R$ 2,319 milhões (o que representa 4,48% do total), por meio de pagamentos irregulares a uma empresa contratada pelo sindicato.

Os dados obtidos pela reportagem também evidenciam quem foram as principais vítimas do esquema. Do total repassado ao sindicato no período, 64,5% (R$ 33,4 milhões) foram descontados diretamente do salário dos servidores, e 35,4% (R$ 18,344 milhões) foram referentes ao subsídio pago pela Prefeitura.

FRAUDE.

O sindicato fazia a intermediação dos planos de saúde dos servidores da Prefeitura desde 2013. No mês passado, após o suposto esquema ser revelado pelo MP, a entidade foi descredenciada e deixou de oferecer o serviço.

Segundo as investigações da Promotoria, a fraude foi arquitetada pelo vereador Guará Filho (PSDB), que é presidente licenciado do sindicato (ele está licenciado do cargo desde outubro de 2017). Apenas de 2017 a 2018, de acordo com o MP, o parlamentar adquiriu bens avaliados em pelo menos R$ 1,75 milhão.

Além de Guará e da atual diretoria do sindicato, são investigadas duas empresas (uma faz a contabilidade do sindicato e a outra era utilizada para desviar o dinheiro da entidade) e o ex-diretor de Administração da Prefeitura, Daniel Bueno, que é o atual secretário de Planejamento. Entre os crimes apurados, até agora, estão lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, organização criminosa, fraudes contratuais e peculato. Todos os envolvidos negam ter cometido qualquer irregularidade.

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