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Saud e Ortiz travam embate por situação financeira da Prefeitura

11 de janeiro de 2021


A primeira semana útil de 2021 em Taubaté foi marcada por um embate entre o ex-prefeito Ortiz Junior (PSDB), que deixou o Palácio do Bom Conselho no fim de dezembro, e o novo prefeito, José Saud (MDB), que assumiu dia 1º de janeiro.

O foco da guerra de versões foi a situação financeira da Prefeitura. O atrito teve início na terça-feira (5), quando o emedebista disse que o caixa estava vazio e as dívidas já vencidas ultrapassavam a casa de R$ 100 milhões. “São R$ 108 milhões de notas fiscais que chegaram e não conseguiram ser pagas no ano passado, e R$ 2 milhões em caixa para pagar esses 108 [milhões de reais]. Quer dizer, é impossível”, afirmou Saud em entrevista à TV Vanguarda.

No mesmo dia, em entrevista a OVALE e Gazeta de Taubaté, Ortiz contestou os números apresentados por Saud. “Ou ele [Saud] está muito mal informado pela equipe dele ou está chutando um número”.

No dia seguinte, o ex-prefeito apresentou à reportagem extratos de contas da Prefeitura que mostrariam que, em vez de ter deixado apenas R$ 2 milhões no caixa, o tucano teria deixado ao menos R$ 67,45 milhões.

Desse total, R$ 37,14 milhões estariam disponíveis em duas contas vinculadas da educação, R$ 14,71 milhões em uma conta da área da saúde e mais R$ 13,6 milhões referentes a recursos do empréstimo do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina). “O dinheiro está lá, o recurso está lá, depositado para pagar”, afirmou.

Sobre as dívidas, Ortiz disse que, dos R$ 108 milhões citados por Saud, a maior parte (R$ 77,7 milhões) seria do calote aplicado pelo ex-prefeito ao IPMT (Instituto de Previdência do Município de Taubaté) desde junho de 2019. “O projeto [um para suspensão da dívida e outro para parcelamento em 60 vezes] está na Câmara. Não tem que pagar isso, é só pedir para a Câmara aprovar [a suspensão e o parcelamento da dívida]. Foi um calote legal, autorizado pela lei federal”, defendeu Ortiz.

Após a manifestação de Ortiz, o governo Saud emitiu uma nota em que apontou que os recursos citados pelo ex-prefeito se referem a contas com verba carimbada, que não pode ser utilizada para pagar as dívidas de outras áreas.

A gestão emedebista afirmou que buscará adotar “ações para economizar recursos para o pagamento de dívidas e reestruturação da máquina pública”, como “revisão de todos os contratos existentes e corte de gastos excessivos”.

Lista de credores tem IPMT, EcoTaubaté, Unitau, Samu, COI, HU e cestas básicas

Segundo relação divulgada pelo governo Saud, a lista de R$ 108 milhões em dívidas já vencidas tem 58 fornecedores. Além do IPMT, as principais dívidas são com a EcoTaubaté, empresa responsável pela limpeza urbana (R$ 10,3 milhões); com a Unitau (Universidade de Taubaté), referente a bolsas de estudo (R$ 5,8 milhões); com as empresas responsáveis pelo COI (Centro de Operações Integradas) e radares de trânsito (R$ 2 milhões); com o Samu (R$ 1,1 milhão); o Hospital Universitário (R$ 1 milhão); e a empresa que fornece cestas básicas (R$ 852 mil).

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