Em outubro deste ano, o estado de São Paulo registrou uma redução de 10,6% no número de mortes no trânsito, de acordo com dados da plataforma Infosiga, gerida pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). No total, foram 470 óbitos, em comparação a 526 em outubro de 2024. De janeiro a outubro, a queda foi de 1,7%, com 5.057 mortes em 2025, em comparação a 5.144 no mesmo período do ano passado.
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Além da diminuição nas mortes, houve uma queda de 29,2% nos acidentes com vítimas não fatais em outubro (8.175 ocorrências contra 11.554 em 2024), e uma redução de 22,5% no acumulado (88.845 contra 114.600). Entre os modais, os automóveis mostraram a maior diminuição, com uma queda de 18,2% (de 110 mortes em 2024 para 90 em 2025), seguidos pelos pedestres com 15,5% (de 110 para 93).
As fatalidades envolvendo motocicletas também apresentaram uma queda significativa, de 248 em outubro de 2024 para 212 em 2025 (–14,1%). No entanto, houve um aumento de 20% nas mortes de ciclistas no mês (de 30 para 36); no acumulado do ano, a tendência é de queda, com uma redução de 3,2% (de 346 para 335).
Na capital paulista, os óbitos tiveram uma diminuição de 1,7% no acumulado do ano (de 864 para 849), mas aumentaram 5,1% em outubro (de 83 para 79 em 2024). Os acidentes caíram 5,8% no mês (2.315 contra 2.457) e 10,1% no acumulado (22.503 contra 25.035). Entre os modais na cidade, as motocicletas tiveram uma redução de 18,2% em outubro (de 44 para 36), com estabilidade no acumulado (0% de variação, 397 em ambos os períodos).
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Plano de Segurança Viária (PSV)
Nos próximos dias, o Governo de SP apresentará o primeiro Plano Estadual de Segurança Viária, com a meta de reduzir pela metade o número de mortes no trânsito em cinco anos. As ações do plano incluem gestão de velocidade, fiscalização, criação de vias seguras, aprimoramento das normas e melhoria no atendimento às vítimas.
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O PSV-SP foi alinhado ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) e contou com contribuições de diversos órgãos, incluindo o Detran-SP, além de representantes da sociedade civil e de uma consulta pública realizada entre setembro e outubro deste ano. A coordenação do plano ficou sob a responsabilidade do Sistema Estadual de Trânsito (Sistran-SP).
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