A nova Rota Mogiana visa modernizar mais de 500 quilômetros de estradas, promovendo a conexão entre os centros agrícolas, industriais e logísticos de São Paulo. O projeto, que recebeu 284 contribuições da comunidade durante as consultas públicas, prevê um investimento de R$ 8,9 bilhões em melhorias que irão otimizar o tráfego e fomentar o desenvolvimento regional. O leilão está agendado para o dia 27 de fevereiro de 2026, na sede da B3, em São Paulo.
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As melhorias beneficiarão diretamente cidades como Campinas, Holambra, Artur Nogueira, Santo Antônio de Posse, Cosmópolis, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Aguaí, São João da Boa Vista, Espírito Santo do Pinhal, Casa Branca, Mococa e Cajuru, com duplicações e ampliações em trechos estratégicos.
O projeto contempla a adição de faixas extras entre Campinas e Mogi Guaçu, a duplicação entre Santo Antônio de Posse e Artur Nogueira, e entre Casa Branca e São José do Rio Pardo, além do trecho entre Mococa e Santa Cruz da Esperança. Em Águas da Prata, prevê-se a duplicação até a divisa com Minas Gerais e a construção de um novo desvio viário, que retirará o tráfego pesado do centro da cidade, atendendo a uma antiga demanda da população.
Essas intervenções trarão benefícios concretos para a população e as cadeias produtivas locais, facilitando o escoamento da produção agrícola, reduzindo custos logísticos e aumentando a segurança no trânsito. “A Rota Mogiana é um projeto essencial para o interior, que promove a integração regional e estimula a criação de empregos e oportunidades”, afirmou o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini.
De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), nove das dez melhores rodovias do Brasil estão localizadas em São Paulo, das quais oito são concedidas, evidenciando a eficácia do modelo de modernização adotado pelo Estado.
A Rota Mogiana faz parte do SP pra Toda Obra, o maior programa rodoviário da história do estado, com mais de R$ 30 bilhões em investimentos e 1.500 obras em 22 mil km de rodovias públicas e concedidas.
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