• JORNAL OVALE
  • CLASSIFICADOS

Últimas Notícias

  • Contratos de combustível da Prefeitura de Taubaté são reajustados novamente
  • Mudança em Lei de Licitações destrava novos convênios para educação em Taubaté
  • Sessão Extra: Saud diz que ‘pessoas maldosas’ deturpam projeto sobre feriados religiosos
  • Animado com a primeira vitória, Taubaté recebe o EC São Bernardo no Joaquinzão
  • Pedido de vista adia votação de projeto que transforma feriados em ponto facultativo
  • Geral
    • Política
    • Polícia
    • Cidades
  • Cultura
  • Esportes
  • Opinião
    • Artigos
    • Editorial
  • Promessômetro
  • Vereadores
  • Blogs
  • Farra das Viagens
  • Seguir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google+

Prometido por Ortiz em 2012, Orçamento Cidadão fica no papel

19 de março de 2016


Segundo a proposta feita na campanha, o projeto previa reuniões e até votações anuais nos bairros, para definir a prioridade das obras

Redação / Gazeta de Taubaté
redacao@gazetadetaubate.com.br

Foto: Arquivo/Rogério Marques

Foto: Arquivo/Rogério Marques/12-09-2014

Promessa feita na campanha de 2012 por Ortiz Junior (PSDB), a implantação do Orçamento Cidadão, que destinaria 30% do orçamento de obras da prefeitura, a cada ano, para obras escolhidas pela população dos bairros, não saiu do papel — pelo menos, não nos moldes prometidos pelo tucano.

O programa que foi anunciado na propaganda eleitoral era audacioso, e incluía a realização de votações periódicas nos bairros.

Segundo o material divulgado na época, a prefeitura dividiria a cidade em regiões e destinaria uma quantidade de dinheiro para cada uma delas. Depois, a população de cada bairro se reuniria e apresentaria propostas sobre as obras a serem feitas.

A propaganda até citava opções, como pedido por asfalto, praças, iluminação e semáforo em cruzamentos.

Na sequência, a população votaria a ordem de prioridade das obras. “A prefeitura faz as obras seguindo a ordem de prioridades decidida pela população de cada bairro. E as obras que não foram escolhidas nesse ano, passam para o próximo Orçamento Cidadão”, explicava a publicidade.

IMPROVISO/ Em 39 meses de governo, nada disso foi feito.

No lugar do que foi prometido, a gestão Ortiz desenvolveu duas outras ações.

A primeira delas foi o programa Bairro a Bairro, que consiste em reuniões entre o secretariado e moradores.

Em 2013 foram 13 reuniões. A avaliação interna feita pelo governo tucano foi de que o programa não surtiu efeito — em vez de demandas da comunidade, só chegavam pedidos individuais, como vaga em creche, consulta médica ou material para construção.

Em 2014, o programa só foi retomado em abril. Foram nove reuniões, coincidindo com o período de campanha do irmão do prefeito, Diego Ortiz, a deputado federal.

Em 2015 foram apenas três reuniões, entre agosto e novembro. Esse ano não há nada previsto.

Outra ação desenvolvida é a reunião com associações de moradores no gabinete, intensificadas esse ano, em que Ortiz quer disputar a reeleição.

Questionado, o governo tucano não explicou o motivo do Orçamento Cidadão não ter seguido as regras prometidas.

CRÍTICA/ Para o vereador Salvador Soares (PRB), as ações desenvolvidas são inócuas.

“As ações são usadas apenas como palanque eleitoral, infelizmente. A população não decide nada”, afirmou.

“As obras acontecem sem a população ser consultada, de forma precária. Se houvesse participação cidadã, o morador não seria surpreso a cada obra nas ruas, por exemplo”, completou.

Comentários


Carroças: discussão sobre a proibição volta à estaca zero Mercado terá nova interdição parcial


Publicidade

Editorial

  • TCE, CÂMARA E VIAGENS

    setembro 14, 2020

  • UMA INVESTIGAÇÃO EXTREMAMENTE NECESSÁRIA

    julho 23, 2020

  • SEM MORADA PARA A TRANSPARÊNCIA

    julho 7, 2020

  • MERECEM NOVA CHANCE?

    março 7, 2020

  • POR MAIS TRANSPARÊNCIA

    março 3, 2020

Copyright 2015 Gazeta de Taubaté
  • Expediente