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Por falta de escolaridade, assessora perde cargo oito dias após ser nomeada por Saud

17 de janeiro de 2021


Apenas oito dias depois, a gestão José Saud (MDB) anulou a portaria que nomeava a cabeleireira Cristiane Ferreira Passos Lastória, conhecida como Pitty Passos, para o cargo de assessora de governo.

O motivo: Pitty estudou somente até o 1º ano do ensino médio, e o cargo requer ensino médio completo.

Concorrendo pelo Podemos, Pitty foi a sétima candidata a vereadora mais votada de Taubaté em 2020, com 2.144 votos, mas não foi eleita porque o partido não atingiu o número de votos necessários para garantir uma cadeira na Câmara.

No sistema da Justiça Eleitoral, consta como se Pitty tivesse declarado ter ensino médio completo.

REPERCUSSÃO.

Em vídeo postado nas redes sociais, Pitty reconheceu não ter ensino médio completo. “A minha nomeação foi anulada por falta de ensino médio completo. Eu estou cursando, eliminando matérias, estou para terminar e, se Deus quiser, vou terminar e vou dar continuidade em uma faculdade”, afirmou.

Pitty disse ainda que não sabia que o cargo exigia esse nível de escolaridade. “Eu acredito que foi um erro da Prefeitura na contratação. Primeiro nomeou, e depois recebeu os documentos. Não existe mentira [da minha parte]”, completou.

À reportagem, Pitty negou que tenha informado à Justiça Eleitoral que possuía ensino médio completo. O comprovante apresentado por ela no registro de candidatura aponta que ela só teria, mesmo, o primeiro ano do ensino médio. “Não tinha como eu declarar isso [ensino médio completo] sendo que meu certificado é ensino médio incompleto. Tem coisa errada aí. Ou sistema errou e não viu o certificado”, disse a cabeleireira.

NOMEAÇÃO.

Questionado pela reportagem, o governo Saud confirmou que a falta de ensino médio completo foi o motivo da anulação da nomeação.

A gestão emedebista negou, porém, que tenha havido uma falha ao nomear para o cargo alguém que não preenchia os requisitos necessários para ele. “A nomeação é um ato de prerrogativa do chefe do executivo e compete a área de recursos humanos a análise da documentação pós nomeação consumada com a publicação da portaria”.

O governo Saud informou ainda que Pitty não receberá salário proporcional aos dias trabalhados – o salário desse cargo é de R$ 3.309,38. “Não receberá [salário] pois a anulação torna nulo o ato como se nunca tivesse existido, diferente da exoneração ou cessação”.

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