Polícia encontra fabricação ilegal de uísque e confiscou 3 mil garrafas em Campinas.

Na terça-feira (7), as polícias Civil e Militar de São Paulo realizaram operações em Campinas que resultaram na apreensão de mais de 3 mil garrafas suspeitas de serem falsificadas. Durante uma das operações, um homem foi preso em flagrante ao ser descoberta uma fábrica clandestina de uísque.

Essas ações fazem parte de um esforço conjunto do gabinete de crise que visa combater a contaminação de bebidas por metanol no estado. Desde que os primeiros casos foram confirmados em setembro, as iniciativas de saúde e segurança foram intensificadas, junto com campanhas de sensibilização para informar a população sobre os riscos.

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A fábrica, localizada no bairro Jardim São Judas Tadeu, foi identificada após denúncia que indicava atividades ilegais. No local, a equipe abordou o proprietário, um homem de 35 anos, que foi preso sob acusações de falsificação de bebidas.

Foram apreendidos dois galões de 50 litros, além de 335 garrafas prontas para a venda. As evidências foram enviadas para perícia e o caso foi registrado na 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, com o indiciado tendo a prisão convertida para preventiva.

Falsificação identificada pela PM

No mesmo dia, a Polícia Militar confiscou cerca de 2,9 mil garrafas de bebidas destiladas suspeitas de falsificação no bairro Jardim Fernanda. A apreensão ocorreu durante um patrulhamento de rotina, quando um suspeito, ao avistar a viatura, fugiu para dentro de um imóvel e conseguiu escapar pulando um muro.

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Os agentes encontraram os produtos e documentos relacionados a dois homens, de 30 e 31 anos, que agora são alvos de investigação. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial da cidade.

Crime contra as relações de consumo

Em outra ação, a Polícia Civil flagrou mais de 400 garrafas vazias de bebidas alcoólicas armazenadas irregularmente em uma casa no bairro Chácara Bela Vista. Durante a vistoria, foram encontrados materiais como tampas usadas e garrafas lavadas. O material foi apreendido e encaminhado para análise técnica.

Após investigações, a polícia descobriu uma conexão com um caso anterior, em 2023, em que mais de 3,5 mil garrafas foram apreendidas no mesmo local e uma pessoa foi presa. A Polícia Civil indicou que há indícios de continuidade na prática, e o caso está sendo investigado pelo 12º Distrito Policial de Campinas.