A greve na fábrica da Alstom em Taubaté foi encerrada na sexta-feira (5), após os funcionários aprovaram, em assembleia, a proposta negociada com o Sindmetau. Com o acordo confirmado, as atividades foram retomadas imediatamente na unidade, onde cerca de 700 trabalhadores estão empregados.
A Alstom anunciou o fim da paralisação e ressaltou que o entendimento firmado reafirma o compromisso da empresa com a valorização dos seus colaboradores e a sustentabilidade das operações no Brasil.
O acordo terá validade até 2027 e inclui importantes melhorias nos benefícios. O Programa de Participação nos Lucros (PLR) terá um aumento de 8,4% para o ciclo de 2025/2026, enquanto o vale-alimentação — que está em fase de implementação — recebeu um incremento de 33% em relação à proposta inicial da empresa. Este benefício será pago a partir de janeiro, com valores retroativos a dezembro.
De acordo com o sindicato, o total dos valores conquistados em PLR e vale-alimentação deve injetar R$ 18,7 milhões na economia de Taubaté até 2027. A negociação também garantiu estabilidade no emprego até 5 de março de 2026, exceto nos casos previstos por lei ou em contratos específicos.
A paralisação teve início na segunda-feira (1º), após impasse nas negociações sobre os benefícios. A mobilização durou quatro dias e possibilitou uma nova rodada de diálogos que culminou no acordo final.
Estabelecida em Taubaté desde 2015, a Alstom é responsável pela produção de trens e participa de projetos de mobilidade em várias cidades, incluindo Santiago, Taipei e Bucareste.

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