Pacote de obras do CAF em Quiririm atrasará mais quatro meses
13 de março de 2020
O governo Ortiz Junior (PSDB) adiou por mais quatro meses o prazo para entrega do pacote de obras do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) na região do Quiririm, que inclui o prolongamento da Estrada do Pinhão.
Executadas pela empresa Compec Galasso, as obras tiveram início autorizado em dezembro de 2017 e deveriam ter ficado prontas em dezembro de 2018. O contrato já havia sido prorrogado por seis meses (em dezembro de 2018) e depois por mais oito meses (em junho de 2019), e tinha entrega prevista para o último dia 29 de fevereiro. Com o novo atraso, a previsão de entrega passou para o dia 29 de junho desse ano. Ou seja, a obra que deveria ser concluída em 12 meses vai demorar, pelo menos, 30 meses para ficar pronta.
O aumento no prazo tem sido acompanhado por uma alta no preço. A obra, inicialmente orçada em R$ 16 milhões, irá custar ao menos R$ 21,439 milhões, um acréscimo de 34%.
A gestão tucana atribuiu o novo atraso ao “período chuvoso maior do que o esperado”. Por enquanto, a execução do contrato atingiu 80%, segundo balanço divulgado pelo governo Ortiz.
DATA.
Com o novo atraso do pacote do Quiririm, as três principais obras financiadas com o empréstimo do CAF têm data de entrega entre junho e julho desse ano.
Realizada pelo consórcio ED-MOB, formado pelas empresas Enpavi e DP Barros, a obra de duplicação do viaduto do Cidade Jardim, que custará R$ 14,33 milhões, tem previsão de entrega para 26 de junho. O serviço inclui melhorias nos acessos dos quilômetros 111 e 113 da Via Dutra.
Já o pacote de obras no Barreiro, que inclui o alargamento da Estrada do Barreiro, teve início em dezembro de 2017 e deveria ter sido entregue em junho de 2019, mas teve o prazo prorrogado para julho de 2020. Inicialmente, a obra era executada pela S.O. Pontes, mas o contrato com a empresa foi rescindido em novembro de 2019, devido ao atraso no cronograma. Para substituí-la, foi chamada a Compec Galasso. A obra, orçada inicialmente em R$ 18,6 milhões, custará ao menos R$ 22,239 milhões (um aumento de 19,45%). Desse total, R$ 8,248 milhões foram pagos à S.O. Pontes e R$ 14,08 milhões serão pagos à Compec Galasso..