Ortiz quer ampliar leque de entidades na disputa para gerir HU
21 de fevereiro de 2018
Depois que apenas quatro das 17 entidades interessadas conseguiram se habilitar no primeiro processo, governo tucano abriu novo chamamento; objetivo do prefeito é retomar a administração do Hospital Universitário no dia 1º de maio
Redação / Gazeta de Taubaté
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Depois que apenas quatro das 17 entidades interessadas conseguiram se habilitar no primeiro processo aberto pelo governo Ortiz Junior (PSDB), a Prefeitura de Taubaté lançou novo chamamento para tentar ampliar a disputa para definir a nova gestora do Hospital Universitário.
As organizações privadas sem fins lucrativos que pretendem se qualificar como OS (Organização Social) na área da saúde podem se inscrever entre essa quinta-feira e o dia 5 de março.
A gestão tucana tem pressa em definir a entidade que será contratada. O objetivo de Ortiz é retomar a gestão do HU, que hoje é controlado pelo governo estadual, no dia 1º de maio.
No primeiro chamamento, realizado em novembro passado, apenas quatro entidades foram habilitadas: ABBC (Associação Brasileira de Beneficência Comunitária); Hospital Psiquiátrico Espírita Mahatma Gandhi; Gamp (Grupo de Apoio a Medicina Preventiva e a Saúde Pública); e Aceni (Associação das Crianças Excepcionais de Nova Iguaçu).
Outras 13 entidades foram inabilitadas por não atenderem pontos do edital, como comprovar cinco anos de funcionamento e apresentar balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício que comprovem boa situação financeira.
IMPASSE/ Mesmo faltando pouco mais de dois meses para a data prevista pelo governo Ortiz para a retomada do HU, ainda não há acordo firmado com o governo estadual.
Além disso, diversos pontos da proposta ainda não foram explicados. Um deles é como seria feita a transição: hoje o HU é gerido pelo Grupo São Camilo, que dispõe de 540 funcionários na unidade.
Também não foi definido ainda se o município irá arcar sozinho com o custeio do hospital, que variaria de R$ 60 milhões a R$ 72 milhões por ano.
A Câmara deve realizar em março, provavelmente no dia 6, uma audiência pública sobre o tema, com representantes da prefeitura e do estado.