As obras do pacote de requalificação e acessibilidade do centro de Taubaté vão demorar 13 meses a mais para ficarem prontas e terão o custo ampliado em 24,89%. Inicialmente orçado em R$ 5,188 milhões, o serviço foi autorizado em junho de 2017 e deveria ter ficado pronto em dezembro de 2018, mas já sofreu duas prorrogações. O novo prazo é 31 de janeiro de 2020.
Além disso, com um aditamento de R$ 1,291 milhão, autorizado pelo governo Ortiz Junior (PSDB) no fim de maio, o pacote atingirá um custo de R$ 6,48 milhões.
Segundo a gestão tucana, as duas prorrogações foram necessárias por seis motivos: alterações de ruas solicitadas pela Caixa Econômica Federal (que financiou R$ 3,235 milhões do valor, pelo Programa Pró Transporte), para atender normas de acessibilidade; “inúmeras interferências encontradas durante a execução das obras”; necessidade de paralisações dos serviços nas épocas de festas de fim de ano; “ritmo de trabalho limitado às condições intensas de trânsito e tráfego de pedestres”; períodos intensos de chuvas; e necessidade de reforços no sistema de drenagem de águas pluviais na Rua Barão da Pedra Negra.
Já o aditamento teria sido motivado por dois desses fatores: as alterações de ruas solicitadas pela Caixa, que resultou “na revisão dos quantitativos”, e o reforço na Barão da Pedra Negra, “com a inclusão de itens não previstos inicialmente”.
O serviço já foi concluído em seis vias: Jacques Félix, Chiquinha de Mattos, Conselheiro Moreira de Barros, Anizio Ortiz Monteiro, Francisco de Barros e XV de Novembro. Atualmente a obra é executada na Rua Quatro de Março. Ainda receberão as melhorias as ruas Coronel Jordão (onde será implantado o calçadão), Jorge Whinter e Barão da Pedra Negra, e a Travessa Vera Cruz.
As vias contempladas recebem reconstrução de calçadas, com novas guias e sarjetas, piso tátil e rebaixamento de guias para acessibilidade, além de recapeamento do pavimento, sinalização viária e dispositivos sonoros para travessia de pedestres nos cruzamentos.