Números finais: de 12 secretarias, apenas Esportes não teve cortes de gastos em 2018
28 de fevereiro de 2019
Apenas essa pasta, que é uma das vitrines do governo Ortiz, não sofreu com a redução de despesas realizada em 2018
Redação / Gazeta de Taubaté
redacao@gazetadetaubate.com.br
Foto: Divulgação/CMT
A última audiência para prestação de contas das metas fiscais do terceiro quadrimestre ao ano passado, realizado nessa quinta-feira na Câmara, confirmou: de todas as secretarias municipais, apenas a de Esportes não teve cortes nas despesas no ano passado.
Pelo contrário: a área, uma das vitrines do governo Ortiz Junior (PSDB), gastou mais do que estava previsto – R$ 23 milhões, de uma despesa fixada em R$ 22,8 milhões.
Ao todo, das 12 secretarias que prestaram contas em audiências realizadas nos últimos dois dias, 11 tiveram cortes de despesas.
Nessa quinta-feira, foram apresentados os dados de quatro pastas: dos R$ 37 milhões previstos, a Sedis (Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social) recebeu R$ 28,7 milhões (77%); dos R$ 11 milhões, Turismo e Cultura teve R$ 10 milhões (90%); dos R$ 2 milhões, Meio Ambiente recebeu R$ 1,6 milhão (80%); e de R$ 2,2 milhões, a Sedin (Secretaria de Desenvolvimento e Inovação) teve R$ 2,1 milhões (95%).
OUTRAS ÁREAS/ Outras sete pastas que tiveram cortes nas despesas haviam apresentado os dados em audiências na quarta-feira.
A Secretaria de Educação deveria ter executado R$ 353,6 milhões no ano passado, mas fechou o ano com R$ 329,7 milhões, o que representa 93% do total.
A Secretaria de Obras, cuja estimativa era de R$ 204 milhões, liquidou R$ 73 milhões (35%).
Mobilidade Urbana, de R$ 33 milhões previstos, liquidou R$ 24,5 milhões (74%). Saúde liquidou R$ 222 milhões dos R$ 274,6 fixados (80% do total).
Serviços Públicos executou R$ 107,8 milhões dos R$ 108,5 milhões previstos (99% do total).
Segurança atingiu R$ 25 milhões, perante a previsão de R$ 26 milhões (96% do total), e Planejamento R$ 8 milhões frente à expectativa de R$ 9,9 milhões (80% do total).
PREFEITURA/ O município arrecadou apenas 82% do esperado em 2018: R$ 1 bilhão, de um total de R$ 1,2 bilhão.
Para equilibrar as contas, houve corte nas despesas previstas: elas alcançaram 81% do estimado, ou R$ 986 milhões de um total de R$ 1,2 bilhão.