Câmara cobra explicações da prefeitura sobre a obra; construção é feita por empresa, como permuta pelo terreno em que funciona o atual CCZ
Redação / Gazeta de Taubaté
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A Câmara de Taubaté cobra explicações da prefeitura sobre o atraso nas obras de construção do novo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).
A nova unidade deveria ter sido entregue até 2014, mas isso não ocorreu – a construção ainda está em fase inicial.
Esse mês, os vereadores aprovaram um requerimento para que a prefeitura justifique a demora.
“Existe um lapso temporal. A lei previa um prazo de dois anos para a entrega da obra”, disse o vereador Salvador Soares (PT), autor do requerimento.
OBRA/ A construção do novo CCZ ocorre por meio de uma permuta estabelecida entre a prefeitura e a empresa Antares Agropecuária e Participações Ltda.
A permuta e a obra estão previstas em lei aprovada em dezembro de 2012.
Pelo acordo firmado, a empresa assumiria a área em que o CCZ encontra-se instalado e, como contrapartida, construiria a nova unidade.
Além disso, a lei previa a nomeação de uma comissão, composta por defensores dos animais, para acompanhamento das obras – isso também não ocorreu.
“A lei recebeu sugestões dos protetores, por isso a importância deles participarem do processo”, ressaltou o vereador Jeferson Campos (PV), durante a discussão do requerimento.
Também durante a votação, o vereador Douglas Carbonne (PCdoB) ressaltou que o atual prédio do CCZ não atende à demanda de 780 animais que habitam o local.
“É pertinente essa cobrança ao governo, os animais merecem condições melhores”, disse.
OUTRO LADO/ A Gazeta de Taubaté encaminhou, no dia 15 de fevereiro, uma série de questionamentos sobre o tema para o governo Ortiz Junior (PSDB).