A história de Kira Cousins, de 22 anos, da Escócia, está ganhando destaque nas redes sociais e remetendo ao famoso caso da “grávida de Taubaté” no Brasil. A jovem passou nove meses simulando uma gravidez, postando fotos de ultrassom, vídeos de supostos movimentos do bebê e até organizando um chá de revelação. No entanto, tudo não passava de uma farsa: a sua filha, Bonnie-Leigh Joyce, era, na verdade, uma boneca reborn.
De acordo com relatos da prima Neave McRobert, Kira enganou amigos e familiares por meses. “Todos acreditaram nela. Ela fez a revelação do sexo do bebê, compartilhou fotos do ultrassom e afirmou que a criança tinha um problema cardíaco. Ficamos todos muito felizes quando ela anunciou o nascimento”, contou Neave, que até viu a ‘bebê’ no supermercado.
Escocesa de 22 anos enganou familiares com uma boneca hiper-realista
A farsa começou a desmoronar quando Bonnie-Leigh apareceu apenas em fotos e ninguém conseguia segurá-la. A mãe de Kira foi a primeira a desconfiar, notando que o bebê não chorava nem se movia, o que levantou suspeitas sobre a veracidade da gravidez.
Eventualmente, Kira admitiu que estava usando uma boneca e revelou detalhes em um vídeo no TikTok, mencionando que estava se afastando de todos e que sua família a confrontou assim que descobriram a verdade.
Durante a suposta gestação, a jovem também criou situações dramáticas, como alegar problemas cardíacos da “filha” e enviar mensagens falsas ao “pai da criança”, dizendo que ela havia falecido.
Bonecas reborn, como a utilizada por Kira, podem custar até £2.500 (aproximadamente R$ 15 mil no Reino Unido) e são projetadas para se parecer com recém-nascidos, com alguns modelos que emitem sons de choro, lágrimas artificiais e até simulam fraldas molhadas.
O caso gerou discussões sobre como é possível utilizar recursos facilmente acessíveis para enganar familiares e seguidores nas redes sociais.

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