Se unidades da Gurilândia e do Barranco tivessem sido inauguradas no prazo, já poderiam ter realizado 454 mil atendimentos
Redação / Gazeta de Taubaté
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O governo Ortiz Junior (PSDB) adiou pela terceira vez a entrega da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Gurilândia.
O novo prazo desrespeitado era outubro.
Os outros prazos eram de março de 2014 e junho desse ano.
Iniciada em setembro do ano retrasado, a obra foi finalizada em dezembro de 2014.
Desde então, o prédio está abandonado, à espera de equipamentos e mobiliário.
Por mês a unidade, que contaria com seis médicos, teria a capacidade de atender até 13,5 mil pacientes por dia.
Ou seja, poderia ter feito 432 mil atendimentos desde a data inicial, de março de 2013.
O Ministério da Saúde, que investiu R$ 2,6 milhões dos R$ 5,58 milhões gastos nessa obra (outros R$ 2,98 milhões foram da prefeitura), cobra desde junho uma solução por parte do município.
À pasta, a prefeitura alegou problemas nas licitações para aquisição de equipamentos e mobiliários — os certames, na verdade, sequer foram lançados pelo município.
Questionado pela reportagem desde o dia 27 de outubro, o governo tucano não comentou o novo atraso.
MAIS DEMORA/ Termina nesse mês o segundo prazo para inauguração de outra UPA em construção em Taubaté — a unidade fica no bairro do Barranco.
Essa UPA teve a construção iniciada em outubro passado, e deveria ter sido entregue em junho desse ano.
A obra está orçada em R$ 3,51 milhões (R$ 1,4 milhão do governo federal e R$ 2,11 milhões da prefeitura).
A unidade teria capacidade para 4,5 mil atendimentos por mês — 150 por dia.
O Ministério da Saúde informou que a prefeitura tem até o fim do mês para apresentar o atestado de conclusão da obra — o que não deve ocorrer.
Procurado também sobre o caso, o governo tucano optou por não prestar esclarecimentos pelo atraso.