Governo Ortiz publica edital da obra de duplicação do viaduto do Cidade Jardim
26 de julho de 2018
Empresa que ficará responsável pelo serviço deve ser definida no fim de agosto; obra vai custar até R$ 16,74 milhões e tem previsão de conclusão em 2020
Redação / Gazeta de Taubaté
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Foi publicado nessa quinta-feira o edital da concorrência que irá definir a empresa responsável pela construção do novo viaduto do Cidade Jardim.
A obra, que poderá custar até R$ 16,74 milhões, será custeada com recursos do empréstimo do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina).
O pacote, que inclui também a construção de novos acessos no km 111 (Rodovia Oswaldo Cruz) e no km 113 (Habib’s) da Via Dutra, tem prazo de conclusão de 15 meses.
As empresas interessadas deverão apresentar proposta no dia 28 de agosto.
A previsão de conclusão da obra é para o início de 2020.
O viaduto atual tem apenas oito metros de largura e é considerado um dos principais gargalos do trânsito taubateano.
O novo viaduto vai ter 24 metros de largura, divididos em duas pistas com 9 metros cada e 3 metros de passagem de pedestres.
DEMORA/ A duplicação do viaduto foi prometida por Ortiz Junior (PSDB) ainda na campanha de 2012.
Em 2014, o tucano passou a tentar ‘terceirizar’ a obra. Inicialmente ela seria feita pelo shopping Via Vale, em contrapartida a irregularidades no recebimento de uma área pública em Taubaté.
Depois, Ortiz passou a dizer que a obra seria feita pela CCR NovaDutra. A concessionária nunca confirmou isso.
Apenas em junho de 2016 o prefeito voltou a assumir a responsabilidade pela obra, pedindo que a CCR cedesse o projeto ao município.
No começo desse ano, houve uma nova mudança. Ortiz desistiu de usar o projeto feito pela concessionária. A alegação foi de que, nessa proposta, seria preciso demolir o atual viaduto para construir o novo, o que deixaria a região por, pelo menos, dez meses sem acesso, prejudicando ainda mais o trânsito.
A prefeitura contratou então a empresa CBEA Engenharia, que recebeu R$ 143 mil para elaborar o novo projeto.
O governo Ortiz alegou que a mudança foi necessária para reduzir o impacto à circulação de veículos pela região, e que a ideia é aproveitar a estrutura do viaduto atual para complementar a sustentação das duas novas pistas. Desta forma não haverá necessidade de interdições.