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Gaema intensifica ação contra exploração irregular de areia na região

31 de janeiro de 2019


Com quase 10 anos de luta nessa área, órgão do Ministério Público no Vale vai investigar se as mineradoras apresentaram Estudo e Relatório de Impacto Ambiental na etapa de licenciamento da atividade no Vale

Xandu Alves / Gazeta de Taubaté
redacao@gazetadetaubate.com.br

Apertando ainda mais o cerco contra a exploração irregular de areia no Vale do Paraíba, o Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente), órgão do Ministério Público, vai investigar as empresas que operam no setor sem apresentar um Eia/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental).

O documento é exigido na etapa de licenciamento ambiental da atividade para as empresas que atuam em cidades da região que estão fora do zoneamento minerário estadual –as licenças prévias e de operação são exigidas para todos.

Atualmente, as áreas disciplinadas pelo zoneamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente estão entre Jacareí e Pindamonhangaba. Nesse trecho, cada zona de mineração é detalhada e delimitada pela legislação.

Fora dele, contudo, a empresa tem que apresentar o Eia/Rima na etapa do licenciamento ambiental obrigatório, em razão de a mineração ser uma atividade potencialmente poluidora.

No trecho entre Jacareí e Pindamonhangaba –lembrando que a extração de areia é proibida em São José dos Campos– existem 311 cavas de areia, sendo que 230 estão desativadas e abandonadas e 81 seguem ativas. Dessas, 50 estariam irregulares de acordo com o zoneamento minerário e seriam alvos prioritários da investigação do Gaema.

O órgão quer saber do governo estadual quais empresas passaram corretamente pelas etapas de licenciamento e quais não apresentaram o Eia/Rima, mesmo quando necessário.

“A princípio, o Gaema vê como importante a apresentação do Eia/Rima na etapa do licenciamento das áreas não contempladas pelo zoneamento ambiental minerário”, disse uma fonte do órgão.

Além disso, o grupo estuda uma atualização do mapa regional da extração de areia, que dá uma visão global da atividade no Vale do Paraíba –os dados mais atuais são de 2010. O Gaema avalia parceria com universidades ou com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para a atualização.

Segundo o órgão, a atualização não interfere nos mais de 100 procedimentos já abertos pelo Gaema em quase uma década de luta contra a exploração irregular de areia na região, por meio de inquéritos civis, termos de ajustamento de conduta e ações civis públicas.

“Não trabalhamos com dados antigos nos inquéritos. Temos procedimento para cada mineradora que está irregular. Neles, passamos por todas as etapas do licenciamento até o dia de hoje, e são dados atualizados de cada caso”, disse uma fonte no Gaema.

Grupo cobra a Cetesb e o DNPM e vê melhoria em fiscalização na mineração

A partir de 2014, os promotores do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) intensificaram a luta contra a exploração irregular de areia no Vale do Paraíba e passaram a questionar, além das empresas, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão licenciador e de fiscalização estadual, e o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), que autoriza a exploração do minério. Tal postura, segundo o promotor Laerte Levai, levou a um “maior rigor dos órgãos legitimados”.

Ele também destacou ações em parceria com órgãos como o Ministério Público Federal, Polícia Federal, Polícia Militar e Exército. “Esse trabalho tem surtido efeitos positivos na região, haja vista que o Vale do Paraíba há tempos deixou de ser a terra da impunidade para mineradores inescrupulosos”.

Sindicato defende mineração de areia ‘dentro das regras’

O Sindareia (Sindicato dos Mineradores do Estado de São Paulo) tem mantido uma postura de defender a atividade regularizada de exploração de areia, ou seja, os mineradores que atendem os requisitos das leis. A entidade vem afirmando ao longo deste ano que as ações de fiscalização servem para “depurar e moralizar o setor”.

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