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Faxina geral

1 de maio de 2013


Cortar mato é bom; que tal também tapar buraco?

Muita gente já deve ter notado: de repente, canteiros, praças e áreas públicas de diversas regiões da cidade começaram a ter o mato cortado, a grama aparada, as plantas melhor tratadas pelos funcionários da Prefeitura de Taubaté. A ação começou na área central, mas já chegou, devagarinho, a alguns bairros, surpreendendo de forma positiva os moradores.
Trata-se de uma espécie de Operação Belezura em miniatura.
E não há aí nenhuma ironia no uso do termo Operação Belezura. A cidade fica mais bonita, mais agradável para seus moradores e até mais segura. A Gazeta de Taubaté já havia apontado, em Editorial, a necessidade de cuidados básicos com as ruas e áreas públicas da cidade. Dias depois do Editorial, a colunista Letícia Maria, que assina a coluna da página ao lado às sextas-feiras, voltou ao tema em sua crônica semanal. Trata-se de uma ação simples, que parece de pouca relevância frente aos imensos problemas deixados pela administração desastrosa do prefeito Roberto Peixoto (sem partido), mas não: uma cidade bem cuidada, limpa, com ruas e praças em bom estado de conservação, melhoram e muito a qualidade de vida da população e a autoestima da comunidade.
Muita coisa ainda precisa ser feita e será cobrada do governo Ortiz Junior (PSDB) pela Gazeta, mas nesse ponto ele, governo, acertou no alvo. Basta ampliar cada vez mais essa Operação Belezura para todos os bairros da cidade e não morrer na praia.

Pequenas ações muitas vezes servem de sinal de um bom ou mau governo.

Ainda é cedo para um juízo definitivo sobre a administração de Ortiz Junior. Afinal, quatro meses é pouco para isso. Na vizinha São José dos Campos, Emanuel Fernandes (PSDB), ao assumir a prefeitura pela primeira vez, em 1997, teve como sua primeira ação um ato prosaico, até estranho, mas que chamou a atenção. Após ter herdado uma cidade maltratada pela gestão Angela Guadagnin (PT), uma cidade suja, com praças e calçadas tomadas por ambulantes, perueiros clandestinos disputando passageiros com os ônibus urbanos até de forma violenta, Emanuel elencou como ação inaugural de seu governo um ato pitoresco: foi, ele próprio, limpar os banheiros da Rodoviária Velha, que, segundo ele, serviam de péssimo exemplo de como o patrimônio público da cidade era tratado.
Parecia coisa de maluco.
Mas deu resultado: serviu de símbolo de uma gestão que passou a tratar o patrimônio público –das ruas às praças, dos edifícios à frota, das escolas às quadras de esporte– com mais seriedade. Afinal, é neles que circulam os cidadãos, trafegam as pessoas, pulsa a cidade.

Mas cortar mato não basta. É importante, sim. Ajuda a tornar a cidade mais segura, sim. Ajuda a melhorar a autoestima do cidadão, sim. Mas não basta.
Você, amigo leitor, já tentou contar quantos buracos de rua existem entre sua casa e seu trabalho? As ruas da nossa cidade estão parecendo um queijo suíço, seja no centro, seja na periferia. Mais uma obra da administração Roberto Peixoto, com certeza, mas que hoje é responsabilidade direta do novo prefeito. A mudança na Avenida Independência é 10, mas os buracos nas ruas estão abaixo de zero, senhor prefeito. Têm para todos os gostos: grandes, médio, pequenos em sucessão; fundos, rasos, verdadeiras panelas. Alguns começaram a ser tapados em vias expressão. Mas a maioria está lá, firme e forte.
Não dá para fazer tudo da noite para o dia? Não, não dá. Mas dá para começar já.

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