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FARRA: É PRECISO IR ALÉM

8 de agosto de 2018


Jornal já revelou irregularidades cometidas em um curto período, caberá ao MP e à Polícia Civil abrirem ‘caixa-preta’ por completo

Apesar dos detalhes escabrosos já descobertos, o escândalo da ‘Farra das Viagens’, revelado no mês passado pelo jornal e que ganha novos capítulos a cada dia, pode ser apenas o pontapé inicial para o surgimento de novas informações que políticos sedentos pelo dinheiro público tentam esconder.

A lógica é simples. O esquema revelado pelo jornal foi constatado após a análise de 89 relatórios de viagens oficiais realizadas pela Câmara de Taubaté de janeiro a maio de 2017. No entanto, de janeiro a dezembro do ano passado, o Legislativo taubateano registrou 498 viagens oficiais.

Ou seja, se ao analisar menos de 20% das viagens realizadas no ano já foi possível identificar irregularidades cometidas por 10 dos 19 vereadores, o que pode ser descoberto se a Câmara abrir a ‘caixa-preta’ dessa legislatura toda, incluindo os últimos sete meses de 2017 e o que já se passou em 2018?

A decisão judicial que garantiu acesso do jornal aos 89 relatórios é bastante clara: os relatórios de viagens devem ser públicos. A Câmara não pode esconder, dos contribuintes, como gasta o dinheiro deles.

Após a divulgação do escândalo, um grupo de moradores de Taubaté já solicitou, com base na LAI (Lei de Acesso à Informação) e na decisão favorável ao jornal, que a Câmara divulgue todos os relatórios das viagens oficiais realizadas desde 2009. O Legislativo ainda está no prazo de resposta.

O jornal segue acompanhando o caso e poderá recorrer à Justiça novamente, se necessário, para que a ‘caixa-preta’ seja aberta.

No entanto, entendemos que esse papel deve ser desempenhado tanto pelo Ministério Público quanto pela Polícia Civil, que iniciaram investigações para apurar o caso na esfera cível e na esfera criminal.

Diante nas negativas da Câmara ante os apelos de transparência, o jornal limitou sua investigação aos relatórios obtidos após a decisão judicial. O MP e a Polícia Civil teriam muito mais facilidade de superar esse obstáculo.

Portanto, tanto o promotor quanto o delegado responsáveis pelo caso têm a missão de descobrir o que ainda se esconde nas sombras. Há mais vereadores envolvidos? Houve farra nas legislaturas passadas? O jornal já respondeu outras perguntas. Agora, é preciso ir além.

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