‘Embriões’ de Parque Tecnológico, hubs viram aposta em Taubaté
6 de setembro de 2019
Com uma área em que deveria funcionar um Parque Tecnológico inaugurada há três anos e três meses, mas sem nunca ter realizado nenhuma atividade no local, o governo Ortiz Junior (PSDB) resolveu apostar num projeto embrionário: a criação de dois hubs de inovação em tecnologia.
Os dois centros serão implantados em parceria com a Unitau (Universidade de Taubaté), que também era a principal parceira do projeto do Parque Tecnológico, que começou a ser desenvolvido em 2013, no primeiro ano da gestão tucana.
O convênio para o primeiro hub será assinado na próxima terça-feira. Essa unidade irá funcionar em um prédio da Unitau no Centro. No espaço, de 1.500 m², haverá salas individuais para quatro empresas selecionadas, espaços para coworking e áreas comuns como banheiros, salas de reunião, salas de descanso, convivência e cozinha. A vocação desse hub será a pesquisa voltada para tecnologia, inovação e educação.
Para o segundo hub, a prefeitura lançou um chamamento para definir o local. O edital diz que o espaço deverá ter área coberta de pelo menos 1.500 m² e estacionamento para no mínimo 100 veículos. Esse centro, que tem previsão de lançamento ainda esse ano, estará ligado à área de segurança cibernética e deve receber as empresas Check Point, de Israel, que desenvolve tecnologia artificial contra ataques cibernéticos, e a norte-americana Oregon, que desenvolve tecnologias como software de celular e sistema de cartão de crédito.
Também são previstos hubs para segmentos como cidades inteligentes e sustentáveis, indústria 4.0 e economia criativa e social.
A proposta inicial do Parque Tecnológico, anunciada em 2013, também previa unidades descentralizadas, mas ela foi abandonada no mesmo ano e deu lugar à ideia de um parque tradicional. A proposta é de que as startups que se desenvolverem nos hubs sejam transferidas ao Parque Tecnológico, caso ele seja finalizado futuramente..