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Dos 14 envolvidos na ‘Farra das Viagens’, sete estarão fora da Câmara em 2021

20 de novembro de 2020


Dos 14 parlamentares da Câmara de Taubaté envolvidos no escândalo da ‘Farra das Viagens’, sete não estarão na Casa na próxima legislatura, de 2021 a 2024.

Do total, cinco sequer disputaram a reeleição esse ano. Dos que concorreram, sete foram reeleitos e dois não obtiveram os votos necessários para garantir uma cadeira no Legislativo.

Dos sete vereadores ‘farristas’ que foram reeleitos, quatro tiveram menos votos em 2020 do que na eleição anterior, em 2016. Ao todo, os nove parlamentares perderam 1.821 votos entre uma eleição e outra.

Após a ‘Farra das Viagens’ ser revelada pelo jornal em julho de 2018, os parlamentares foram alvo de inquéritos do Ministério Público nas esferas cível e criminal. As investigações foram arquivadas após os vereadores devolverem aos cofres públicos o dinheiro que haviam recebido indevidamente.

Ao todo, foram identificadas 70 viagens com irregularidades entre 2017 e 2018. Os 14 parlamentares devolveram, ao todo, R$ 14.714,59.

FORA DA CÂMARA.

Os dois parlamentares ‘farristas’ que não garantiram cadeiras na Câmara na próxima legislatura são do PSDB.

Bilili de Angelis (PSDB), que teve que restituir R$ 1.581,40 que haviam sido recebidos após oito viagens com irregularidade, obteve 2.186 votos no último domingo, 371 a menos do que na eleição passada (2.557).

Fião Madrid (PSDB), que era suplente e teve que devolver R$ 419,20 após duas viagens com irregularidade, recebeu 1.192 votos (77 a mais do que na eleição passada, quando teve 1.115). Assim como Bilili, Fião ficou como suplente novamente.

Outros cinco vereadores envolvidos na ‘Farra das Viagens’ não disputaram a reeleição e, consequentemente, deixarão a Câmara no fim de dezembro. São eles: Graça (PSD), que teve que devolver R$ 349,77 que havia recebido após duas viagens com irregularidade; Digão (PP), que havia recebido indevidamente R$ 374,18 em duas viagens com irregularidade; Gorete Toledo (DEM), que teve que devolver R$ 901,46 que havia recebido em cinco viagens com irregularidade; João Vidal (PSB), que havia recebido R$ 271,29 em duas viagens com irregularidade; e Alexandre Villela (PSD), que teve que restituir R$ 239 referentes a uma viagem com irregularidade.

SEGUEM NA CÂMARA.

Dos vereadores ‘farristas’ reeleitos, quatro tiveram menos votos esse ano do que na eleição passada.

Diego Fonseca (PSDB), que era presidente da Câmara na época do escândalo e que teve que devolver aos cofres públicos R$ 971,20 que havia recebido após quatro viagens com irregularidade, recebeu 2.430 votos esse ano, ante 3.526 na disputa anterior (ou seja, foram 1.096 votos a menos).

Bobi (PSDB), que teve que devolver R$ 117,72 que havia recebido indevidamente em uma viagem com irregularidade, perdeu 815 votos – foram 2.787 esse ano, ante 3.602 na eleição anterior.

Douglas Carbonne (DEM), que recebeu indevidamente R$ 2.748,41 em 10 viagens com irregularidade, teve 3.261 votos esse ano, ante 3.470 na disputa anterior (perdeu 209 votos).

E Jessé Silva (PL), que teve que devolver R$ 4.841,75 referentes a 21 viagens com irregularidades, perdeu 162 votos – foram 1.346 esse ano, contra 1.508 na eleição passada.

Dos reeleitos, apenas três conquistaram mais votos em 2020 do que em 2016. Vivi da Rádio (Republicanos), que recebeu indevidamente R$ 1.277,95 em oito viagens com irregularidade, atingiu 2.017 votos esse ano, ante 1.647 na eleição passada (370 votos a mais).

Dentinho (PSL), que teve que devolver R$ 245,41 que havia recebido indevidamente após duas viagens com irregularidade, obteve 2.049 votos esse ano, ante 1.802 na disputa anterior (247 votos a mais).

E Nunes Coelho (Republicanos), que também fez duas viagens com irregularidade e teve que devolver R$ 375,85, teve 138 votos a mais (foram 2.362 esse ano, ante 2.224 na eleição passada).

Câmara tenta evitar acesso do jornal a relatórios de viagens de 2013 a 2016

A ‘Farra das Viagens’ foi revelada em julho de 2018, após o jornal obter na Justiça uma decisão que obrigou a Câmara a liberar os relatórios das viagens oficiais realizadas na atual legislatura, iniciada em 2017. Desde dezembro de 2018 o jornal também pede que a Justiça obrigue a Câmara a disponibilizar os relatórios de viagens oficiais realizadas na legislatura passada, entre 2013 e 2016. As decisões de primeira e segunda instâncias foram favoráveis ao jornal, mas a Câmara recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que ainda não analisou a apelação.

Análises do TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontam irregularidades nas despesas com viagens também em anos anteriores, como 2009, 2010, 2011, 2013, 2014 e 2015 – nas três primeiras, o TCE fez apenas recomendações, e as três últimas acabaram rejeitadas.

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