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Dos 14 envolvidos na ‘Farra das Viagens’, nove concorrerão esse ano

19 de outubro de 2020


Dos 14 parlamentares da Câmara de Taubaté envolvidos no escândalo da ‘Farra das Viagens’, nove concorrerão novamente esse ano: são oito vereadores e um suplente.

Após o caso ser revelado pelo jornal em julho de 2018, os parlamentares foram alvo de inquéritos do Ministério Público nas esferas cível e criminal. As investigações foram arquivadas após os vereadores devolverem aos cofres públicos o dinheiro que haviam recebido indevidamente.

Ao todo, foram identificadas 70 viagens com irregularidades entre 2017 e 2018. Os 14 parlamentares devolveram, ao todo, R$ 14.714,59.

Dos vereadores que buscarão a reeleição, aquele que recebeu a maior quantia indevidamente foi Jessé Silva (PL), que teve que devolver R$ 4.841,75 referentes a 21 viagens com irregularidades.

O segundo na lista foi Douglas Carbonne (DEM), que recebeu indevidamente R$ 2.748,41 em 10 viagens com irregularidade.

O terceiro na lista é Bilili de Angelis (PSDB), que teve que restituir R$ 1.581,40 que haviam sido recebidos após oito viagens com irregularidade.

A quarta da relação é Vivi da Rádio (Republicanos), que recebeu indevidamente R$ 1.277,95 em oito viagens com irregularidade.

O quinto da lista é Diego Fonseca, que teve que devolver aos cofres públicos R$ 971,20 que havia recebido após quatro viagens com irregularidade.

O sexto da relação é o suplente Fião Madrid (PSDB), que fez duas viagens com irregularidade e teve que devolver R$ 419,20.

O sétimo da lista é Nunes Coelho (Republicanos), que também fez duas viagens com irregularidade e teve que devolver R$ 375,85.

O oitavo da lista é Dentinho (PSL), que teve que devolver R$ 245,41 que havia recebido indevidamente após duas viagens com irregularidade.

A relação é encerrada com Bobi (PSDB), que teve que devolver R$ 117,72 que havia recebido indevidamente em uma viagem com irregularidade.

FORA DO PÁREO.

Os outros cinco vereadores envolvidos na ‘Farra das Viagens’ não serão candidatos esse ano e, consequentemente, deixarão a Câmara no fim de dezembro.

Dois deles não irão concorrer por impedimento legal: Graça (PSD) e Digão (PP) eram presidentes da Câmara em 2013 e 2015, respectivamente, anos cujas contas foram rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), o que poderia levá-los a serem enquadrados na Lei da Ficha Limpa.

Graça, que deixará a Câmara após quatro mandatos, teve que devolver R$ 349,77 que havia recebido após duas viagens com irregularidade. Digão, que tinha como objetivo concorrer à Prefeitura esse ano, havia recebido indevidamente R$ 374,18 em duas viagens com irregularidade.

Os outros três vereadores optaram por não tentar a reeleição esse ano: Gorete Toledo (DEM), que teve que devolver R$ 901,46 que havia recebido em cinco viagens com irregularidade; João Vidal (PSB), que havia recebido R$ 271,29 em duas viagens com irregularidade; e Alexandre Villela (PSD), que teve que restituir R$ 239 referentes a uma viagem com irregularidade.

Em 2019, mais de 90% dos eleitores disseram que não votariam em ‘farristas’

Quatorze meses atrás, mais de 90% dos eleitores taubateanos não pretendiam votar em vereadores envolvidos no escândalo da ‘Farra das Viagens’ na eleição de 2020.

O dado foi apontado em um levantamento feito pela Interativa Pesquisas, que entrevistou 400 eleitores da cidade em agosto de 2019.

Desses entrevistados, 90,75% disseram que não votariam em vereadores citados no caso. Já 7,95% afirmaram que poderiam votar, mas dependendo do candidato. E apenas 2% disseram que votariam nesses parlamentares. O intervalo de confiança da pesquisa era de 95%, com uma margem de erro de 5%.

Câmara tenta evitar acesso do jornal a relatórios de viagens de 2013 a 2016

A ‘Farra das Viagens’ foi revelada em julho de 2018, após o jornal obter na Justiça uma decisão que obrigou a Câmara a liberar os relatórios das viagens oficiais realizadas na atual legislatura, iniciada em 2017. Desde dezembro de 2018 o jornal também pede que a Justiça obrigue a Câmara a disponibilizar os relatórios de viagens oficiais realizadas na legislatura passada, entre 2013 e 2016. As decisões de primeira e segunda instâncias foram favoráveis ao jornal, mas a Câmara recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que ainda não analisou a apelação.

Análises do TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontam irregularidades nas despesas com viagens também em anos anteriores, como 2009, 2010, 2011, 2013, 2014 e 2015 – nas três primeiras, o TCE fez apenas recomendações, e as três últimas acabaram rejeitadas.

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