• JORNAL OVALE
  • CLASSIFICADOS

Últimas Notícias

  • Ortiz oferece apenas 4% de reajuste a servidores de Taubaté
  • Peixoto e sócio da ABC viram réus por improbidade
  • Câmara aprova abertura de programa de anistia da Unitau
  • União cancela compra de R$ 3 bilhões após denúncias que envolve empresa de Taubaté
  • Esvaziada, licitação para compra de papel para Câmara é revogada
  • Geral
    • Política
    • Polícia
    • Cidades
  • Cultura
  • Esportes
  • Opinião
    • Artigos
    • Editorial
  • Promessômetro
  • Vereadores
  • Blogs
  • Farra das Viagens
  • Seguir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google+

Digão – A ausência que é presente

18 de maio de 2013


digao

Difícil entender o tema desta coluna? Apesar da contradição, é o que se verifica no dia-a-dia da vida de uma cidade. Queremos uma cidade limpa, organizada, ordeira, educada; mas sujamos, não obedecemos regras, passamos à frente, extrapolamos nas palavras. Cobramos responsabilidade e comprometimento do governo e nos ausentamos nas discussões que envolvem decisões que irão afetar diretamente os nossos passos seguintes.
Mas, apesar do nosso otimismo de que ‘no fim tudo terminará bem’, de nos conformarmos que ‘as coisas são assim mesmo’, ‘dá-se um jeito’, a resposta de uma atitude realizada no presente pode ser nada agradável no futuro. Estar presente e fazer-se ausente são procedimentos adotados no dia-a-dia de nossas vidas, tanto na esfera familiar, social, profissional, e também, como é óbvio, na política. Muitas vezes a população não enxerga a presença de serviços realizados, mas percebe, até mesmo de olhos fechados, a ausência de serviços essenciais. No Brasil essas ausências e presenças são constatadas na maioria das cidades, muitas vezes por herança de administrações passadas que não tiveram respeito e compromisso com a população, fazendo com que o rojão ‘estoure’ nas mãos dos atuais prefeitos.
E a ausência de um representante de Taubaté na esfera federal para buscar investimentos através de emendas parlamentares e outros benefícios para nossa cidade, como por exemplo, a luta para a abertura de novos acessos na Rodovia Presidente Dutra? Taubaté há muito sente a falta de um deputado federal que a represente dignamente, busque investimentos e parcerias com a prefeitura.
O governo federal simplesmente virou a cara para Taubaté apesar da presença ausente de representantes do partido em nosso município na administração passada.
Se no presente houver ausência de medicamentos nas farmácias e postos médicos, vagas em creches, limpeza e coleta urbana nos bairros, segurança pública, resposta mais rápida e eficiente aos representantes da população, quais desculpas os marqueteiros políticos irão dar nas próximas eleições em defesa de seus candidatos.
E a presença das associações de amigos de bairros para representar os moradores nas discussões de políticas públicas, tão ausente ultimamente em Taubaté?
E a ausência presente nos compromissos assumidos em contratos por concessionárias que exploram, por exemplo, o transporte público municipal?
E a presente ausência de um aterro sanitário em Taubaté? Diariamente imagens captadas por profissionais da imprensa ou amadores, cidadãos que se preocupam com o bem comum e cobram atitudes dos órgãos responsáveis, mostram uma cidade que necessita ser mais humana, solidária, mais bonita.
São imagens presentes na praça Santa Terezinha, onde moradores de rua dormem e mendigam uns ‘trocadinhos’; nas delegacias, onde mães desesperadas clamam por tratamento especializado para seus filhos; nas paredes pichadas por desocupados e vândalos que poderiam estar presentes em salas de cursos profissionalizantes e recebendo um benefício e incentivo através do estágio. E nós muitas vezes nos ausentamos de realidades presentes no dia-a-dia e cobramos ações dos poderes públicos, do qual somos parceiros, mas, infelizmente, lembramos-nos dessa parceria somente nos momentos em que precisamos de algum benefício. Uma adequada gestão pública tem que ser presente e se apoiar nos seguintes pilares: planejamento, transparência, controle e responsabilidade. Estes também são os pilares que balizam a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Evidentemente que além desses princípios ainda é imprescindível que o gestor atue com ética, o que balizará o seu comportamento perante a sociedade que representa.
O presente exige atitudes reais, concretas, eficientes e de qualidade, para que a população taubateana possa esquecer um passado recente que não foi nada agradável e a esperança de dias melhores esteja estampada, com crédito, no futuro que está por vir e a ausência de atitudes nunca esteja presente em nossa cidade.

Comentários


TESTE DE FOGO Embalos da noite


Publicidade

Editorial

  • TRANSPARÊNCIA DÉBIL

    novembro 23, 2019

  • UM SINDICATO EM XEQUE

    outubro 31, 2019

  • TJ QUER A FARRA EXPOSTA

    setembro 25, 2019

  • É HORA DE PAGAR A CONTA

    agosto 30, 2019

  • CERCO DA FARRA SE FECHA

    agosto 1, 2019

Copyright 2015 Gazeta de Taubaté
  • Expediente