Desapropriação de cinco áreas para obras do CAF custará R$ 2,9 milhões
26 de outubro de 2019
O governo Ortiz Junior (PSDB) deve gastar R$ 2,9 milhões para desapropriar cinco áreas nos bairros do Barreiro e Jardim Baronesa. Os terrenos serão utilizados para obras do pacote financiado com o empréstimo do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina).
Os decretos que declararam essas áreas de utilidade pública foram publicados esse mês no diário oficial.
As cinco áreas somam 31.523,27 metros quadrados. Duas delas, com ao todo 27.020,39 metros quadrados, serão utilizadas para a construção do piscinão do Baronesa. As outras três, que somam 4.502,88 metros quadrados, farão parte da obra de prolongamento da Avenida Miguel Garcia Velho, ligando a Estrada do Barreiro à Avenida Professora Escolástica Maria de Jesus, no Belém.
A expectativa da gestão tucana é de que o processo de desapropriação serja concluído até o fim do ano, “quando deve ser encerrada a fase de ampliação da rede de galerias de águas pluviais até o ponto de conexão com os reservatórios que serão construídos” no Baronesa.
OBRAS.
Com um custo de R$ 7,1 milhões, a obra do piscinão do Baronesa teve início em agosto, com a elaboração do projeto executivo para a construção das bacias de contenção, que terão capacidade para armazenar um volume equivalente a 15 piscinas olímpicas. O serviço tem prazo de execução de 12 meses. A região do Baronesa não estava contemplada no pacote inicial de obras antienchentes do empréstimo do CAF. Isso mudou após dezembro de 2017, quando o local sofreu com episódios de alagamentos.
Já o prolongamento da Miguel Garcia Velho está incluído no maior contrato do CAF, de R$ 41,8 milhões, do qual faz parte também uma nova via do bairro, com 2,2 quilômetros, que funcionará em binário com a Estrada do Barreiro. As obras desse pacote tiveram início esse mês, com prazo de conclusão em 24 meses.