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Confusão nas ruas e caos nos ônibus

31 de março de 2015


Improvisada, nova etapa do pacote viário gera congestionamentos e uma avalanche de críticas

Caíque Toledo / Taubaté
redacao@gazetadetaubate.com.br

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O primeiro dia útil das novas alterações viárias na região central foi marcado por lentidão e reclamações de motoristas. No domingo, o governo Ortiz Junior (PSDB) implantou a primeira etapa do quarto pacote de mudanças viárias, alterando o sentido de 10 vias.

Ontem, as críticas foram muitas. A Gazeta esteve no centro da cidade e ouviu diversas reclamações. “Está tudo errado. Parece que erraram na mudança da [avenida] Independência e agora seguem a linha só para não admitir o erro. Isso aqui vai travar o trânsito”, disse o vendedor Ricardo Alves Neto, de 22 anos.

“Eu acho que o trânsito tem que mudar mesmo, porque estava muito ruim, mas não desse jeito. A população não foi consultada, foi tudo imposto. Assim, nada vai agradar ninguém”, disse a professora Tânia de Oliveira, de 41 anos. O cozinheiro André Campos Silva, de 37 anos, prefere esperar para analisar. “Aparentemente está ruim mesmo, mas vamos aguardar. Quem sabe essa confusão não seja só nos primeiros dias e depois se ajeita. Já mudou mesmo, não tem mais o que fazer”, afirmou.

Ao todo, foram alteradas dez vias da região central, incluindo as ruas Pedro Costa, Marques do Herval, 15 de Novembro e a praça Santa Terezinha. Das 25 linhas de ônibus, sofreram alterações.

Trajeto/ A Gazeta de Taubaté percorreu o centro da cidade por volta das 17h de ontem. Em praticamente 15 minutos, percorreu o anel viário criado pela prefeitura no centro: pela Santa Terezinha, 15 de Novembro, Gastão Câmara Leal, Marques do Herval e Pedro Costa, voltando até o trecho inicial, na praça, foram calculados 14 minutos e 45 segundos.

No entanto, vias paralelas e perpendiculares sofreram com as mudanças. A rua Visconde do Rio Branco, que agora está no itinerário de ônibus, recebeu um fluxo grande de veículos durante a tarde, causando muita lentidão e irritando motoristas. As transversais da Pedro Costa e da 15 de Novembro, caso das ruas Jaques Félix, Conselheiro Moreira de Barros, Anízio Ortiz Monteiro e Coronel Gomes Nogueira também estavam cheias.

As avenidas 9 de Julho e Granadeiro Guimarães, que agora contam com um ponto de ônibus em frente à praça Doutor Barbosa de Oliveira, também contou com fluxo intenso. Em toda sua extensão, da praça da CTI ao Colégio Idesa, foram 11 minutos para andar apenas um quilômetro.

Planejamento/ Na última sexta-feira, a prefeitura informou que as mudanças começariam no domingo às 12h, graças à realização da prova General Salgado. O que se viu ontem, no entanto, é que o governo ainda está preparando materiais vitais de sinalização, como placas: ainda estão visíveis muitos letreiros antigos, indicando direções agora erradas para vias do centro.
Até o fim da tarde de ontem, muitos semáforos novos não estavam funcionando, e alguns ainda estavam sendo instalados por agentes de trânsito da prefeitura.

A Gazeta de Taubaté pediu ao governo Ortiz uma avaliação geral das mudanças e se há alguma nova alteração prevista, mas não recebeu respostas até o fechamento desta edição.

Saiba Mais
O mapa completo das mudanças pode ser conferido no site da Gazeta de Taubaté. Ao todo, foram implantadas alterações no sentido da praça Santa Terezinha, nas ruas 15 de Novembro, Doutor Pedro Costa, Marques do Herval, Doutor Souza Alves, Gastão Câmara Leal, Dante Paolicchi, Doutor José Luis de Almeida Soares, Antonio Valente Silva, a Marylene Moura na praça 8 de Maio e no trecho mão dupla da rua Emílio Winther. Este é o quarto pacote viário implantado pelo governo Ortiz Junior.

Com alterações em 22 das 25 linhas, o transporte público vive um dia de caos

As alterações no trânsito também mexeram com a vida dos usuários de transporte público. Das 25 linhas de ônibus da cidade, 22 tiveram seus itinerários alterados. Assim, muitos pontos foram desativados e outros criados. Uma das principais críticas dos usuários foi a instalação de uma parada de ônibus na avenida 9 de Julho, em frente ao Departamento de Ciências Jurídicas da Unitau (Universidade de Taubaté), próximo à Rodoviária Velha.

Sem cobertura ou assentos, o local recebeu diversos passageiros que reclamaram por não pegarem mais seus ônibus no terminal, como era costume. O ponto estava lotado, e causou revolta. “Quero ver quando chover, como vai ficar esse tanto de gente. O planejamento foi zero, e a população está pagando”, disse ontem o operador de máquinas Luiz Antonio dos Santos, de 54 anos.

LEIA MAIS: Confira as alterações no itinerário do transporte público

O motorista Janílson Correa, de 37, fez um convite à secretária de Mobilidade Urbana do governo Ortiz Junior (PSDB), Dolores Moreno Pino, a Lola. “Secretária, convido você para dar uma volta de ônibus com a gente. Vamos ver se melhorou de verdade, como dizem. Quero ver se tem coragem de aceitar”, disse.

Diretor do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, Silvio da Mota criticou as mudanças feitas no transporte público. “Ela [Lola] deveria ter bom senso. Disse que iria mudar, mas não explicou que seria assim. Precisa de condições de trabalho dos funcionários e para quem depende do transporte coletivo, e hoje isso não acontece”, afirmou.

Transporte/ Na praça Dom Epaminondas, onde o ponto de ônibus recebe um grande número de passageiros, as críticas também existiram. Como a rua Pedro Costa teve seu sentido de circulação alterado, os passageiros tiveram que esperar o transporte coletivo do lado oposto, na calçada da praça. A prefeitura havia informado que iria alargar a calçada e instalar o ponto no local, mas, até agora, nada foi feito.

Como resultado, os passageiros ficaram em pé, esperando. “É falta de planejamento claro. Tinham que ter arrumado tudo antes de fazer. Não custa nada adiar uma semana e deixar tudo pronto”, disse a comerciante Joana de Castro, de 41 anos. No local onde os passageiros esperam, um idoso foi atrás de seu ônibus e tropeçou, se ferindo na queda. O aposentado Roldão Duarte, de 84 anos, esperou quase uma hora até que o resgate chegasse na Dom Epaminondas.

Ônibus/ Muitas críticas também foram registradas pelo fato de, agora, nem todos os ônibus passarem pela Rodoviária Velha.  A Gazeta de Taubaté questionou o governo Ortiz sobre quais linhas deixaram de ter paradas obrigatórias no terminal, mas não recebeu respostas até o fechamento dessa edição.

Além disso, agora nem todas as linhas também passarão pela avenida Granadeiro Guimarães, na praça Dom Epaminondas e na rua Conselheiro Moreira de Barros. “Alguns pontos de ônibus serão desativados e outros alterados, a fim de redistribuir as linhas pelas paradas da região central, o que vai diminuir a fila de ônibus nas vias e dar maior comodidade para o usuário nos abrigos”, informou o governo, em nota.

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Arte trânsito Taubaté

 

(Fotos: Rogério Marques / Gazeta de Taubaté)

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