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Com pincel na mão e mais tempo em casa, artistas do Vale reinventam produção durante isolamento

25 de abril de 2020


O período de quarentena durante a pandemia do novo coronavírus em todo mundo tem obrigado grande parte das pessoas a ficarem dentro de casa. Isso inclui uma série de trabalhadores, e, entre eles, artistas, que se reinventam e conseguem até aumentar sua produção. É um ‘boom’!

Na região, pintores, escultores, músicos e demais representantes da arte encontram dificuldades óbvias para o trabalho externo, mas buscam em casa soluções para aprimorar o desempenho e ampliar a carga de trabalho.

De artistas solo até grupos coletivos, a ideia é não deixar as ideias serem apagadas. “As pessoas estão se redescobrindo e os artistas mais ainda. Conheço amigos que estavam em plena produção em vários lugares e tiveram que parar, adiar compromissos. Com isso tivemos que nos reinventar”, afirma Rodolfo Khristianos, de São José dos Campos.

O artista, que precisou encomendar mais telas e tintas para seguir com sua produção dentro de casa, vê na atual crise um momento para deixar a imaginação fluir.

“Assim como eu, amigos estão postando em suas redes sociais cada dia uma obra diferente, uma ideia, um poema. Também é nosso papel na sociedade questionar, propor e buscar expressar através da arte todo esse sentimento que vivemos”, conta.

ARTE.

Em Taubaté, Valdir Rodrigo tem diversas criações suas espalhadas pela cidade. Especialista em grafite, já foi convidado para expor sua marca em muitas paredes — mas, no momento, precisou focar na produção caseira.

“O trabalho em casa tem rendido um pouco mais em relação a produção de telas e outros suportes. Me vejo com a necessidade de ver pessoas nas ruas e lugares em que eu possa aplicar o meu trabalho um dia. Isso me ajuda na criatividade”, conta.

O artista teve trabalhos externos adiados por conta da quarentena, e, assim como milhões de brasileiros, sentiu no bolso o impacto — já havia, por exemplo, gastado com materiais e tempo elaborando desenhos.

Durante esse período, Valdir acredita que tem aflorado no artista uma visão diferente do trabalho: também como negócio. “Por sorte eu tinha umas encomendas de telas, que deu um alívio nesse momento. O artista de um tempo pra cá teve que se formalizar e se entender como empresa, que tem gastos, ganhos, e ter sua reserva. Não é sempre que tem um cliente batendo na porta pedindo um trabalho”, afirma o artista taubateano.

O período de quarentena também impacta em outros tipos de artistas da região, como músicos que tem apostado em transmissões ao vivo e escritores aumentando a produção de novos textos.

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Taubaté têm taxa de isolamento abaixo do nível mínimo; quarentena pode ser estendida Ortiz vê Taubaté bem preparada: 'Hora de ultrapassar diferenças'


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