Câmara define integrantes da comissão de estudo sobre transporte público
28 de setembro de 2018
Ao contrário do que ocorreu na CPI sobre o tema, vereadores da Bancada do Amém não vão fazer parte da Comissão Especial de Estudos
Redação / Gazeta de Taubaté
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Ao contrário do que ocorreu com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta sobre o tema, a Comissão Especial de Estudos sobre o transporte público instaurada pela Câmara de Taubaté não será dominada pela base aliada ao governo Ortiz Junior (PSDB).
Os nomes dos integrantes foram publicados na última edição do Boletim Legislativo, na sexta-feira.
Digão (PSDB), autor do pedido de criação do grupo, presidirá a comissão, que terá 180 dias para concluir os trabalhos. O prazo pode ser prorrogado até o fim da atual legislatura, em 2020.
Os outros integrantes são Neneca (PDT), Loreny (PPS), Noilton Ramos (PSL) e Alexandre Villela (PTB).
Nenhum desses vereadores integra a chamada Bancada do Amém, grupo com os 11 parlamentares mais próximos do prefeito.
QUEDA DE BRAÇO/ No requerimento em que pediu a criação da comissão, Digão disse que a gestão do sistema está “caótica”, e que isso tem “impactado diretamente na vida de taubateanos que fazem uso diário do transporte público para seu deslocamento dentro e fora do município”.
O pedido do tucano, que tem adotado tom crítico com relação ao governo Ortiz, é uma resposta à manobra da base governista que retirou da oposição o comando da CPI do Transporte.
Proposta pela oposição em março, a CPI acabou dominada pela base aliada, que tirou o governo Ortiz do foco e passou a centrar fogo apenas na concessionária ABC Transportes, ignorando eventuais falhas de gestão.