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Após cortes, motoristas da Câmara pedem cassação de Boanerge

31 de janeiro de 2019


Assinada por advogados que defendem os 21 motoristas da Casa, denúncia protocolada nessa quinta-feira diz que, em entrevista ao jornal, novo presidente da Câmara quebrou decoro e feriu o Código de Ética dos vereadores

Julio Codazzi / Gazeta de Taubaté
julio.codazzi@gazetadetaubate.com.br

Foto: Caique Toledo/Gazeta de Taubaté

O escritório de advocacia contratado para representar os 21 motoristas da Câmara de Taubaté apresentou nessa quinta-feira um pedido de cassação do presidente da Casa, Boanerge dos Santos (PTB).

A denúncia, feita após o petebista anunciar que irá transferir 13 dos motoristas para a prefeitura, tem como base uma entrevista concedida por Boanerge ao jornal em dezembro, dias depois de ser eleito presidente para o biênio 2019/2020.

Na ocasião da entrevista, a proposta de transferir os motoristas ainda não havia sido anunciada, mas o então presidente eleito disse que pretendia achar alguma forma de reduzir o quadro e fez críticas genéricas ao grupo de servidores.

Boanerge afirmou, por exemplo, que os motoristas ficavam “um trombando com o outro” nos corredores, indicando que não havia demanda de serviço para todos. Disse ainda que os servidores dessa categoria aproveitavam o horário de trabalho para ficar “resolvendo problema particular”, e que muitos ficavam dentro dos carros “ligados, com ar-condicionado”, sem fazer nada, por “duas, três horas”.

DENÚNCIA/ A representação, assinada por três advogados, pede a abertura de um processo disciplinar contra Boanerge.

A denúncia afirma que o presidente da Câmara feriu os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, configurando ato de improbidade administrativa.

Segundo a representação, a entrevista do petebista depreciou a imagem da Casa e denegriu a honra dos motoristas, em uma afronta ao Código de Ética dos vereadores.

Os advogados alegaram ainda que Boanerge não apresentou nenhuma prova contra o grupo de servidores e que a ação do petebista seria “política”, com o objetivo de passar a imagem de “administrador público eficiente” à sociedade, “visando as eleições de 2020”, além de enfraquecer a “fiscalização” dos atos do governo Ortiz Junior (PSDB), do qual ele já fez parte, como diretor de Segurança – além dos motoristas, também foram transferidos 12 carros à prefeitura.

PROCESSO/ A denúncia será analisada pela Comissão de Ética da Câmara, que é formada pelos vereadores Dentinho (PV), Neneca (PDT), Orestes Vanone (PV), Adauto da Farmácia (PPS) e Jessé Silva (SD). O presidente do grupo deve ser definido na próxima semana.

Os advogados dos motoristas pediram que, para não influenciar no processo, Boanerge seja afastado temporariamente do mandato por 90 dias, tempo que duraria a investigação interna.

Procurado pela reportagem nessa quinta-feira, o presidente da Câmara informou que se manifestará apenas após ser notificado oficialmente sobre a denúncia.

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