Pesquisa irá mostrar que regiões da cidade têm maiores índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya
Redação / Gazeta de Taubaté
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O CAS (Controle de Animais Sinantrópicos) inicia nessa segunda-feira uma nova ADL (Análise de Densidade Larvária) para monitorar a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti no município durante o inverno.
Esta será a segunda pesquisa deste ano com uma nova configuração das áreas e a quantidade de imóveis vistoriados.
Agora, a cidade está dividida em dez áreas e o número de imóveis vistoriados chega a 6 mil, o que representa 600 imóveis por área.
Essa configuração permite uma análise mais detalhada das regiões e ações com maior efetividade nos locais com indicadores mais elevados.
INFESTAÇÃO/ Durante a ADL são coletadas amostras em imóveis escolhidos aleatoriamente nas dez regiões da cidade.
Os resultados obtidos geram o IB (Índice Breteau), um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya.
Também são verificados os tipos de recipientes em que as larvas foram encontradas.
RISCO/ A ADL realizada em abril atingiu 3,5 pontos no IB.
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia.
Esse ano foram registrados 35 casos de dengue (30 autóctones e cinco importados) em Taubaté e cinco casos (um autóctone e quatro importados) de chikungunya.
Não há registro de casos de zika no município este ano.