Em 24 de outubro, o Governo de São Paulo, em colaboração com a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) e a Sabesp, anunciou uma série de iniciativas destinadas à proteção dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo.
Embora essas medidas sejam importantes, a participação da comunidade é crucial para combater a escassez de água. Ações simples do dia a dia podem ter um grande impacto na preservação dos reservatórios que atendem a Região Metropolitana.
DESCUBRA 5 DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA
1 – Os banhos são os maiores responsáveis pelo consumo elevado de água. Um banho de 15 minutos pode desperdiçar até 150 litros, o que, em uma família de três pessoas, pode resultar em 13,5 mil litros por mês. Optar por banhos rápidos de 5 minutos pode economizar até 9 mil litros mensalmente.
2 – As descargas também consomem uma quantidade significativa de água. Verifique regularmente se há vazamentos e, ao usar o banheiro, evite jogar papel higiênico para prevenir entupimentos e desperdícios.
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3 – Na cozinha, mantenha a torneira fechada ao ensaboar a louça, reabrindo-a apenas para enxaguar. Utilize a máquina de lavar louça apenas quando estiver cheia.
4 – Reúna a maior quantidade possível de roupas antes de ligar a máquina de lavar. A água que sobra após a lavagem pode ser reutilizada para limpar calçadas ou varandas.
5 – Prefira usar uma vassoura em vez de mangueiras para limpar o jardim, calçadas e outras áreas. Se for lavar o carro, utilize um balde ao invés da mangueira.
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NOVO MODELO DE GESTÃO HÍDRICA
Essa nova abordagem define sete níveis de monitoramento, cada um representando um grau de criticidade. Cada nível implica medidas específicas para proteger os reservatórios e assegurar o abastecimento. “Assim, conseguimos adaptar as ações conforme a situação. É mais uma iniciativa do Estado de São Paulo em prol do planejamento e prevenção”, disse Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.
O modelo utiliza critérios técnicos para garantir a estabilidade dos mananciais que compõem o Sistema Integrado Metropolitano (SIM). Os níveis vão desde prevenção até contingências controladas, com a implementação gradual de ações, como redução da pressão noturna e interrupções temporárias no fornecimento, até medidas mais extremas, como rodízio de abastecimento e envio de caminhões-pipa para serviços essenciais. Clique aqui para entender o novo sistema.

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